«Verdes» contra acordo sobre água<br> com Espanha
O Partido Ecologista «Os Verdes» considera escandalosa «a atitude de subserviência e de cedência» do Governo português no acordo firmado com Espanha sobre os caudais dos rios Minho, Douro, Tejo e Guadiana.
Este acordo «só beneficia o lado espanhol», acusam os ecologistas, que se mostram preocupados por o ministro do Ambiente se dar por satisfeito com o alcançado, «canalizando toda a sua satisfação para o aumento negociado do rio Douro, atendendo única e exclusivamente às preocupações de índole hidroeléctrica».
O Partido Ecologista considera que o Governo português não assumiu o seu papel de defesa do equilíbrio ecológico dos rios no território nacional nem a defesa dos interesses socio-económicos e chama a atenção para a situação do Guadiana e as implicações do novo acordo no desenvolvimento da agricultura de regadio, «tão prometida no Alentejo».
«Os Verdes» lembram que o acordo alcançado em 1998 havia já prejudicado Portugal: «O único rio que beneficiou de uma negociação equilibrada de caudais do lado português foi o Guadiana. Os restantes – Minho, Douro e Tejo – têm caudais anuais que não garante o seu equilíbrio ecológico diário e muito menos em períodos de grande seca.»
«A então vantagem acordada pelos espanhóis em relação ao Alqueva era afinal apenas um aperitivo para o acordo agora estabelecido: os espanhóis retiram agora com uma mão o que deram com a outra», salientam os ecologistas.
Este acordo «só beneficia o lado espanhol», acusam os ecologistas, que se mostram preocupados por o ministro do Ambiente se dar por satisfeito com o alcançado, «canalizando toda a sua satisfação para o aumento negociado do rio Douro, atendendo única e exclusivamente às preocupações de índole hidroeléctrica».
O Partido Ecologista considera que o Governo português não assumiu o seu papel de defesa do equilíbrio ecológico dos rios no território nacional nem a defesa dos interesses socio-económicos e chama a atenção para a situação do Guadiana e as implicações do novo acordo no desenvolvimento da agricultura de regadio, «tão prometida no Alentejo».
«Os Verdes» lembram que o acordo alcançado em 1998 havia já prejudicado Portugal: «O único rio que beneficiou de uma negociação equilibrada de caudais do lado português foi o Guadiana. Os restantes – Minho, Douro e Tejo – têm caudais anuais que não garante o seu equilíbrio ecológico diário e muito menos em períodos de grande seca.»
«A então vantagem acordada pelos espanhóis em relação ao Alqueva era afinal apenas um aperitivo para o acordo agora estabelecido: os espanhóis retiram agora com uma mão o que deram com a outra», salientam os ecologistas.